Segunda-feira, 8 de Junho de 2009

O Reino da Bélgica e Eu

Melanie-Anne Morais | C13
 

Rui Faria da Cunha – Law Offices

Bruxelas | Bélgica

 

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”

Fernando Pessoa

 

Desde o século XV, de expansão marítima e descobertas, o desejo intemporal de partir tem caracterizado o povo português. Razões económicas, de natureza social, religiosa e política, são as principais causas para a diáspora portuguesa.

 

O aumento do desemprego, a proliferação de empregos precários e mal remunerados, ou a procura de novos mundos e novos desafios têm remetido milhares de portugueses para a aventura da emigração, fenómeno a que se associam problemas tradicionais dos movimentos migratórios: a violação de direitos dos trabalhadores, redes de contratação ilegal, a desestruturação familiar e dificuldades de acesso à educação, à formação, à saúde e à justiça efectiva.

 

Por tudo isto, é necessária uma responsabilização do Estado Português, investindo no acompanhamento e estudo do fenómeno emigratório, procurando respostas sociais e técnicas para apoiar o cidadão português; é necessário continuar a apoiar, alertando e informando, o impulso de investimento dos Empresários Portugueses que, através de uma visão apurada em época de crise que tudo ofusca, olham além fronteiras, enviando trabalhadores, marcas e conhecimento, na procura de uma vantagem competitiva e, principalmente, é necessário proteger os Trabalhadores, os que abraçam o desafio.

 

É necessário apelar à responsabilidade social de todos. Na protecção do património humano. Na protecção do património empresarial. Para que a aventura da emigração, na exportação do que temos de melhor, o nosso potencial humano e técnico, alcance sempre o terreno das melhores oportunidades e sonhos concretizados, enriquecidos sempre no regresso a casa.

 

São cerca de 5 milhões de portugueses ou luso-descendentes que vivem no estrangeiro e que levam consigo a imagem de Portugal. Graças à liberdade de circulação dentro do espaço da União Europeia, são privilegiados os países europeus como destino emigratório, nos quais destaco o Reino da Bélgica, onde, também eu, sou uma “expatriada”.

 

O Reino da Bélgica e eu – Portugueses à conquista da terra do chocolate

  

A Bélgica (fundação em 1830) está subdividida em três regiões, Flandres e Valónia, cada uma com cinco províncias, e a região de Bruxelas-Capital. Há ainda a divisão em comunidades linguísticas: neerlandófona, francófona e germanófona.

 

Bruxelas, capital das instituições europeias e da NATO, centro da UE – o destino de seis meses como C13, no Rui Faria da Cunha – Law Offices.

A Grand-Place, o Cinquantenaire, o Manneken-Pis e o Atomium, o Palácio do Rei, os museus, a banda desenhada (do Tintin ao Astérix, do Calimero ao Lucky Luck que habitam os prédios da cidade), a Art-nouveau, o Palácio de Justiça, os lagos e jardins, a Catedral (onde encontramos um vitral com o brasão português, cruz da Ordem de Cristo, retratados D. João III e mulher, Dona Catarina da Áustria e capelas mandadas construir por Carlos V casado com Dona Isabel de Portugal), os eventos semanais e inúmeras conferências, os concertos, chocolates, gauffres, moules e frites, a diversidade de nacionalidades, que se cruzam comigo no tram da Louise a caminho do escritório ou que se encontram nos pubs ao fim do dia para “networking”, acompanhadas por uma das  centenas de cervejas belgas... Os passeios às cidades-museu de Bruges e Gent, testemunhos da riqueza medieval e renascentista da Bélgica... O mar de Ostend... E a quase constante ausência de sol!

 

Rapidamente reparamos numa tensão subjacente à Bélgica, de duas comunidades separadas, com tradições e culturas diferentes, que parecem só se unir na Capital, enclave na região da Flandres, onde placas, nomes de ruas, estações de metro e direcções surgem nas duas línguas oficiais. Riqueza OU cisão cultural? E onde se inserem, no contexto de duas nações num país, as comunidades emigrantes e, mais concretamente, a Portuguesa?

 

A visibilidade da comunidade portuguesa em Bruxelas

 

A presença de portugueses na região da actual Bélgica, inicialmente localizados em Bruges e Antuérpia, tem sido uma constante desde o século XII, onde estabeleceram importantes parcerias comerciais.

 

No último século, o fluxo de emigrantes portugueses remonta aos anos 60, por ocasião da Guerra Colonial, onde encontram um país que valoriza as suas qualidades profissionais, sentido de responsabilidade e capacidade de adaptação, e duplicou nos anos 80, aproveitando o mercado belga de construção e renovação urbana, localizando-se maioritariamente nas zonas da Place Flagey (onde encontramos a calçada portuguesa e estátua de Fernando Pessoa), Malbeek, Saint-Gilles e Anderlecth.

 

Existem escolas que ensinam o Português, ranchos folclóricos, clubes associativos e de futebol; cafés, restaurantes e lojas “gourmet”; empresas de organização de eventos e protocolo; instituições financeiras, escritórios de profissionais liberais e "eurocratas"; livrarias e teatros, vários artistas plásticos e escritores portugueses e locais de culto em português.

 

Um aspecto negativo passa pela ainda pouco significativa  participação cívica da comunidade na vida política local, um desafio para o futuro, sobretudo ao nível da commune (unidade de organização territorial, equivalente às nossas Câmaras Municipais), bem como a melhoria do nível de formação e qualificação profissional, domínio das línguas oficiais das regiões, para promoção e defesa de interesses e direitos.

 

A comunidade portuguesa não esquece, assim, as suas origens históricas e culturais, assumindo, contudo, a sua cidadania europeia, num ambiente multicultural que caracteriza e valoriza Bruxelas. 

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Quarta-feira, 30 de Abril de 2008

O capital Humano na base do desenvolvimento organizacional

   Sílvia Monteiro - UCB Pharma, Bruxelas - Bélgica

Com sede em Bruxelas, a UCB é uma multinacional bio-farmacêutica que baseia a sua actuação no mercado numa “mistura” única de inovação.

O objectivo da UCB é deter uma posição de liderança na descoberta e desenvolvimento de novas terapias no tratamento de doenças graves, tais como a doença de Crohn, Esclerose múltipla, doença de Parkinson, Epilepsia, doenças inflamatórias e ainda do Cancro.

É uma empresa já com 80 anos de história (1928), começou por ser uma empresa ligada ao sector químico, o que de resto está na base do seu nome, Union Chimique Belge, passando mais tarde pela celulose. Nos anos 40 com a II Guerra Mundial, a UCB alarga o seu portfólio de actuação no mercado para a manufactura de produtos farmacêuticos.

Mas será apenas nos anos 50, e com o estabelecimento do primeiro centro de pesquisa, que a UCB se torna realmente numa empresa farmacêutica.

Com a venda dos negócios químico e de pastas de celulose, e com as aquisições recentes da Celltech, empresa britânica ligada à biotecnologia, e da Schwarz Pharma, a UCB tornou-se uma empresa bio-farmacêutica. A aquisição destas duas empresas permitiu, de resto, à UCB desenvolver e enriquecer o seu “pipeline” no mercado farmacêutico.

Com mais de 8,400 colaboradores distribuídos por 40 países, a UCB tem uma multiplicidade de culturas e capital humano fora do comum para uma organização do seu tamanho, o que enriquece fortemente o seu negócio pois permite-lhe possuir uma visão mais global e representativa dos desafios e oportunidades que hoje em dia a indústria farmacêutica enfrenta.

Sendo a indústria farmacêutica um sector de extrema concorrência, a sobrevivência de uma empresa neste meio competitivo reside na sua vantagem competitiva, ou seja, no desenvolvimento dos seus Factores Críticos de Sucesso.

Assim, todos os esforços estão concentrados em seis áreas que actualmente são vistas como fundamentais para o sucesso organizacional, a saber:

·         Lançamento de novos produtos no mercado e preparação do lançamento do Cimzia no tratamento de artrite reumatóide, Vimpat, Neupro e Keppra;

·         Maximização do Keppra no mercado e continuar a preparação do lançamento do Cimzia no tratamento da doença de Crohn;

·         Investir de forma responsável;

·         Fortalecimento dos processos nucleares da empresa: “Life Cycle” das equipas, Drug Safety, Qualidade, Supply Chain, e Finanças;

·         Procurar inovação revolucionária no sector farmacêutico;

·         Desenvolvimento do talento interno, identificação e atracção de talento.

A promoção destes FCS é fundamental no desenvolvimento organizacional da UCB, como também na construção do futuro desta companhia. O lançamento no mercado de novos fármacos e a sua proliferação constituem a face mais visível do sucesso da UCB, contudo, não se pode medir ou constatar apenas e somente o sucesso no mercado sob este ângulo.

No desenvolvimento e lançamento de um novo fármaco estão envolvidos o trabalho e o esforço de várias equipas constituídas por diversas pessoas com “backgrounds” diversos. É no desenvolvimento de equipas fortes, multidisciplinares que reside o maior factor crítico de sucesso da UCB. Neste sentido a Gestão de Recursos Humanos desempenha um papel fundamental na construção e desenvolvimento do seu negócio.

A UCB aposta fortemente no desenvolvimento e reconhecimento do seu Capital Humano, uma vez que o desenvolvimento deste é percepcionado como uma mais-valia competitiva no mercado. Na UCB a atracção, desenvolvimento e retenção dos Recursos Humanos é um imperativo. Assim, no sentido de fomentar o sucesso e satisfação profissional dos seus colaboradores, são disponibilizados diversos programas de desenvolvimento como também oportunidades de carreira “fora de fronteiras”. A par da construção de um ambiente de trabalho pró activo ao desenvolvimento profissional dos colaboradores, a UCB procura desenvolver uma política de compensações e benefícios aliciante, ajustada ao mercado e ao sector farmacêutico, no sentido de atrair talentos e de os reter na organização.

A visão competitiva da UCB encontra-se, deste modo, intimamente relacionada com o desenvolvimento do seu Capital Humano uma vez que este é entendido como a base de todo o desenvolvimento organizacional.

A UCB apresenta-se, assim, ao mundo empresarial como uma jovem empresa na área da bio-farmácia, mas cuja determinação e aposta nos Recursos Humanos a está a tornar numa empresa a “ter em conta” no sector farmacêutico.

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Segunda-feira, 2 de Julho de 2007

Abertura - Portugal na Presidência da União Europeia.

Por Élia M. J. Rodrigues (*)

 

Neste 2° semestre de 2007 duas figuras portuguesas estarão na mira das atenções de todos os europeus: José Manuel Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia e José Sócrates, Presidente da União Europeia.

Sob o lema «Uma União Mais Forte por um Mundo Melhor», Portugal ocupa a presidência da União Europeia por um período de 6 meses, pela terceira vez desde que entrou para o clube da Europa desenvolvida.

Por esta altura já se conhecem amplamente as três linhas de força  da Presidência Portuguesa da UE: o reforço da integração económica da Europa, uma agenda externa activa e o fortalecimento da reforma política.

Durante este período vão ser tratadas áreas muito importantes: a revisão do mercado único, a preparação do segundo ciclo da “Estratégia de Lisboa”, a estratégia do desenvolvimento sustentável, as iniciativas para as Pequenas e Médias Empresas, o Modelo Social Europeu, a Política Marítima Integrada, uma aproximação global às áreas da Justiça, Liberdades e Segurança e, mais importante, finalizar o Tratado.

Não sendo uma especialista da agenda da Presidência, não irei debruçar-me sobre todos estes aspectos, antes limitar-me, por deformação profissional, às áreas das relações externas, económicas e comercias.

Um objectivo apontado como fundamental é o reforço dos laços entre a União Europeia e África e a criação de um diálogo activo, aberto e equilibrado entre os dois continentes, objectivo este que engloba todos os aspectos das relações Europa-África: política, comércio, ajuda e desenvolvimento.

Portugal já declarou que é necessário implementar a paz e a estabilidade no Sudão e noutros países africanos a fim de tornar possível o desenvolvimento económico.

Na realidade, durante este período, Portugal vai mudar o foco das atenções da política externa da Europa, do Leste para o Sul, iniciativa apoiada por Nicholas Sarkozy, o presidente francês recém-eleito, que já declarou pretender criar uma União Mediterrânica.

Assim, a Presidência deverá ocupar-se em fortalecer os laços políticos e económicos entre a Europa e a África, ao mesmo tempo que prossegue o processo de paz e de cooperação  nos Balcãs.

Está já agendada para 8 e 9 de Dezembro em Lisboa a cimeira EU-África.

De notar que é normal um país aproveitar uma presidência para dirigir a actividade desse período para temas do seu interesse estratégico; a Finlândia também o fez recentemente ao escolher como foco de interesse a dimensão nórdica da Europa.

Assim, além da África, haverá também um especial interesse no Brasil, uma economia em rápido desenvolvimento, com a qual Portugal tem laços culturais e económicos muito fortes, estando já agendada a cimeira UE-Brasil, em Lisboa a 4 de Julho.

Além do Brasil, anunciam-se também cimeiras com a China, a  Índia, a Rússia  e a Ucrânia, novas economias emergentes.

Quanto às questões comerciais, a Presidência Portuguesa marcará um ano desde o lançamento do quadro  global europeu  da política comercial da UE. A Europa Global torna a política comercial da Europa uma parte integrante de uma política mais vasta de aproximação para a competitividade e para as reformas económicas, pois uma economia mais forte em casa tornará a economia da UE mais competitiva no estrangeiro. Precisamos de abrir mercados  e criar novas oportunidades para o comércio a fim de assegurar que as empresas europeias sejam capazes de competir nesses mercados em condições justas.

Assim, a primeira prioridade em termos comerciais,  para a Presidência Portuguesa, será a conclusão com êxito do Doha Round das conversações da OMC, situação que apresenta potenciais ganhos económicos para a Europa.

Incluo aqui uma referência às questões vinícolas, por ser um sector muito importante para Portugal e ao qual  esta Delegação tem dedicado muito trabalho e esforço de promoção, com muito bons resultados. Também  porque este sector na Europa, é líder mundial tanto na produção como no consumo. Representa mais de três milhões de produtores, e muitos postos  de trabalho, além de contribuir de forma muito positiva para a promoção do  turismo, ao mesmo tempo que é uma actividade amiga do  ambiente, contribuindo para a manutenção da paisagem rural.

Assim também durante a Presidência Portuguesa serão debatidas grandes reformas e projectos de desenvolvimento com influência chave no desenvolvimento sustentável deste sector.

A comissária Fisher Boel irá apresentar propostas para a reforma da Organização do Mercado Comum do Vinho, a fim de se caminhar para uma situação que permita a competitividade dos vinhos europeus no mercado mundial, pois o objectivo é o de manter a posição de líderes mundiais, e orientar a actividade viti-vinícola em função do mercado mundial.

Ao mesmo tempo, o comissário Kyprianou lançará um European Alcohol and Health Forum a fim de apoiar os Estados Membros a reduzir a ingestão de álcool.

E já que falamos em vinho, brindemos com vinho português à Presidência Portuguesa desejando que seja um sucesso  e que se consiga chegar a consenso em todos os assuntos.

Para informação: neste último Conselho de 21 e 22 de Julho que encerrou a Presidência Alemã, os vinhos tintos servidos nas três refeições foram vinhos portugueses do Alentejo, do Douro e do Dão, e durante o segundo semestre haverá vinho português nos restaurantes do Conselho.

Alem disso, no Parlamento Europeu vamos abrir a Presidência com uma semana gastronómica, para a qual convidámos um chefe português.

Durante todo o período da Presidência, haverá muitas acções de promoção de Portugal, em Bruxelas e noutras cidades da Bélgica: cultura, exposições, música, turismo e provas de produtos.

 

(*) Delegada  - Bélgica e Luxemburgo.

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Uma presidência planeada numa UE em revisão

   Miguel Tolda, Delegação Bruxelas, Bélgica

 

 

A 1 de Julho de 2007, Portugal assume a Presidência da U.E., dando seguimento ao programa tripartido de 18 meses inicialmente apresentado a 17 de Janeiro no Parlamento Europeu pelos respectivos chefes do executivo da Alemanha, de Portugal e da Eslovénia.

 

Dado que apenas são reconhecidos à Presidência, pelos textos e pela prática, poderes de natureza processual como, por exemplo, convocar Conselhos, estabelecer a ordem do dia provisória, organizar materialmente os trabalhos e definir algumas questões de procedimento, o Presidente em exercício do Conselho é essencialmente um formador de consensos sobre tendências que se observam nos vários Estados-membros. Assim, não é de estranhar que, até 31 de Dezembro deste ano, a Presidência portuguesa seja constantemente avaliada pelo seu papel na resolução de temas como o impasse na aprovação do Tratado Constitucional e as respectivas consequências na expansão do espaço comunitário, a política de asilo e imigração, as reformas económicas dos 27 e o aumento do papel da UE no mundo.

 

O actual Programa de actividades do Conselho, que entrou em vigor a 1 de Janeiro deste ano com a Presidência alemã e acabará a 30 de Junho de 2008 com o fim do mandato da Presidência eslovena, é, no seu próprio direito, uma inovação comunitária da responsabilidade do actual “Trio de Presidências”. Este Programa de 18 meses vem substituir os antigos Programa Operacional Anual e o Programa Estratégico Plurianual para três anos. Ao exigir uma maior colaboração não só do actual e do próximo Trio de Presidências mas também da Comissão e do Parlamento Europeu, este documento contribui para um maior grau de continuidade e de flexibilidade do trabalho do Conselho – algo vital numa UE cada vez mais complexa pela expansão do seu papel nos Estados-Membros e no resto do mundo.

 

O trabalho da Presidência portuguesa, tal como o da alemã e o da eslovena, terá quatro prioridades políticas: o futuro da União, a estratégia de Lisboa, a consolidação do espaço de liberdade, segurança e justiça e o reforço do papel da UE no plano externo nas áreas da segurança, do desenvolvimento e das relações económicas. A primeira vertente, e de maior importância, abarca não só o alargamento da UE e, a outro nível, o da UEM, como também o debate em torno do polémico Tratado Constitucional. A 22 de Junho, o Conselho Europeu atribuiu à Presidência portuguesa a responsabilidade de elaborar uma versão rascunho do Tratado Constitucional, que se espera estar finalizada até ao final deste ano e a versão final ratificada por todos os países antes das eleições para o Parlamento Europeu em Junho de 2009.

 

Portugal terá assim, durante seis meses, a oportunidade de deixar um grande contributo na história da construção europeia num ano em que se celebram 50 anos desta mesma. Já o fizemos em 1992 e em 2000. Estou confiante que a diplomacia portuguesa, bem como todos os sectores da administração pública associados ao exercício da Presidência, estarão mais uma vez à altura da ocasião.

 

publicado por visaocontacto às 17:50
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