Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009

Os contactos continuam a aparecer na TV...

Que melhor maneira de terminar este ano de 2009 com boas novas dos contacteantes espaçhados pelo mundo.

Ana Amial, contacteante da edição C12 dá uma entrevista à televisão moçambicana sobre as marcas moçambicanas integrada num programa televisivo com o mesmo nome.

 

A VER!

 

 

 

publicado por visaocontacto às 16:12
link do post | comentar | favorito
Sexta-feira, 3 de Julho de 2009

Relacionamento

Rafaela Nascimento   |   C13
 
Fundação Parque Científico de Madrid
Madrid | Espanha
 

A palavra relacionamento tem como definição:

- Acto ou efeito de relacionar ou relacionar-se;

- Estabelecimento de ligação entre coisas diferentes;

- Ligação afectiva ou profissional, relação;

- Comportamento em relação aos outros;

- Capacidade de conviver ou comunicar com outras pessoas.

 

 

Em todos as áreas das nossas vidas fala-se de relacionamentosrelacionamentos profissionais, pessoais, interpessoais…em cada momento da nossa evolução como seres humanos, como profissionais, como amigos, como amantes vamos sentindo, identificando e aprendendo a melhor forma de nos relacionarmos, de interagir com os outros…também o marketing tradicional sentiu essa evolução.

 

Os marketeers não se devem cingir a um simples desenvolvimento dos famosos 4 P´s (Product, price, placement, promotion), é conveniente desenvolver a relação com o outro, aprimorar a relação da empresa com o cliente. A isto chama-se marketing relacional.

 

A emergência do marketing relacional surge com a progressão de diferentes áreas substantivas para as respectivas teorias específicas que, posteriormente, através da experiência prática e do senso comum, dão origem à teoria geral do marketing relacional. Este terá a sua aplicação em diversas situações de marketing, com os devidos ajustamentos específicos. Esta posição é apresentada por Gummesson (1998). No fundo, o marketing relacional tem como objectivo principal a determinação e satisfação das necessidades individuais de uma forma única. Esta construção de relacionamentos tem como base o desenvolvimento de programas, isto é, formas de actuação para uma empresa conquistar e fidelizar o seu cliente. Estas estratégias podem ir desde programas de continuidade onde o cliente é recompensado pela sua lealdade com o fornecedor; programas de pertença que, tal como o nome indica, vão beneficiar o cliente por pertencer, por exemplo, a um clube de sócios; e por fim, programas de parceria com o objectivo de fidelizar o cliente através da combinação de benefícios de outras empresas associadas. Uma estratégia de marketing relacional, inclui, a maior parte das vezes, combinações dos diferentes aspectos dos três tipos de programas.

 

Um dos factores críticos para o estabelecimento de relações de one-to-one reside no sistema de informação sobre o cliente e a sua potencialidade. Como devemos, então, estabelecer um “bom relacionamento”?

As empresas devem lembrar-se do cliente e ajustar-lhe o seu comportamento em cada interacção, não se podem esquecer de cada característica individual, é necessária uma memória…é essencial uma boa base de dados.

 

A tecnologia de informação é o coração do marketing one to one e, se planeada com cuidado e tratada correctamente, o sucesso bate à porta. Um website é a forma, é o ambiente ideal para desenvolver o marketing relacional de uma forma eficaz e, desta forma deve identificar cada visitante ou dar um incentivo para que ele se identifique; diferenciar cada um deles, em cada visita tendo como base as suas necessidades passadas e futuras; obter todos estes dados sem submeter o visitante a questionários extensos; acompanhar e compreender o percurso do visitante dentro do site; reter toda essa informação; e adaptar-se para ir de encontro às necessidades e preferências de modo individual.

 

O relacionamento com o cliente pode ser aperfeiçoado com a implementação de um sistema de CRM (Customer relationship management). O CRM operacional vai aplicar as tecnologias de informação, prevendo todos os produtos de tecnologia para melhorar a eficiência do relacionamento entre a empresa e o cliente, proporcionando um atendimento o mais eficaz possível. A nova economia promoveu e obrigou a integração de sistemas, funções e processos nas empresas, assumindo a internet um papel preponderante e estratégico na gestão.

 

A internet veio para quebrar barreiras…até onde é que ela nos pode levar?!

 

publicado por visaocontacto às 08:52
link do post | comentar | favorito
Sexta-feira, 1 de Maio de 2009

Marketing de Afiliação

Diogo Coimbra | C13
TradeDoubler
Madrid | Espanha
 
O programa Inov Contacto proporcionou-me a oportunidade de trabalhar na TradeDoubler e ter o meu primeiro contacto com o Marketing Online. Tem sido uma experiência muito interessante porque é uma área que se encontra numa fase de maturidade inicial, e por isso de grande crescimento e mudança. O tema que proponho desenvolver tem a ver com a actividade core da TradeDoubler, ou seja, o Marketing de Afiliação.
 
 

O que é o Marketing de Afiliação?

Afiliação é a criação de uma rede de afiliados associados com os quais se mantém uma relação a longo prazo orientada para a venda. A TradeDoubler, que dispõe de rede de afiliados e tecnologia própria, serve como intermediária entre anunciantes e afiliados. O anunciante disponibiliza as criatividades (banners) e fixa quanto está disposto a remunerar aos afiliados por venda, por registo e/ou por click. Como anunciante, refiro-me a qualquer marca que decida utilizar a internet como suporte para venda dos seus produtos e, por seu lado, afiliado refere-se a qualquer entidade que disponha de um website de conteúdo, comparação de preços, que faça email marketing, compra de palavras chave em motores de busca, ou seja, que esteja habilitado a atrair tráfego de qualidade. Por tráfego de qualidade entenda-se, utilizadores que se enquadrem com o público alvo do anunciante.

 

Mais importante que a definição de marketing de afiliação, são as razões que o tornam atractivo para as empresas (anunciantes). A facilidade de medição de resultados e tracking dos utilizadores que a Internet nos permite, são os grandes factores de diferenciação em relação a outros meios de suporte, como por exemplo TV e outdoors. Ao contrário do que acontece numa campanha televisiva, um anunciante que decida investir online terá total percepção do retorno do seu investimento (ROI), assim como da reacção dos utilizadores (internauta) a um câmbio de preço, banner, produto ou design da loja online. Tudo é mensurável e algumas das reacções e feedback dos utilizadores podem ser aproveitados, inclusive, para optimizar as acções de marketing offline do anunciante.

 

Esta possibilidade de diversificar o investimento das empresas, levará seguramente as empresas a transferirem uma maior percentagem do seu orçamento de marketing offline para online. Durante o ano de 2006 foram movimentados cerca de 600€ MM em compras online, com um investimento total de somente 10€ MM por parte das empresas. Quando comparamos estas cifras com as do nosso país vizinho, vemos que o total de investimento online em Espanha equivale a cerca de 600 € MM e 4700€ MM em compras online no ano de 2008.

 

Uma aposta em online por parte das empresas não faria sentido sem o crescimento do número de ligações à Internet que temos assistido nos últimos anos e também do aumento do tempo médio online que cada utilizador  passa por dia. Segundo dados da Marktest, Portugal conta com mais de 4 milhões de internautas, o que se traduz numa taxa de penetração de 48,8%, não muito distante da média Europeia de 51%.

 

 

Panorama em Portugal

Mesmo estando a trabalhar em Madrid, estou em contacto directo com os clientes Portugueses da TradeDoubler e nota-se uma falta de conhecimento do marketing online em geral e especificamente do marketing de afiliação. Este desconhecimento traduz-se principalmente nas expectativas irreais que se criam em volta do marketing de afiliação. Os anunciantes acreditam que o simples facto de terem uma loja online é factor suficiente de sucesso para vender através do marketing de afiliação e esquecem-se que necessitam de fornecer as ferramentas necessárias para os afiliados conseguirem converter o tráfego do seu website em vendas. O desconhecimento não está somente do lado do anunciante, nota-se também por parte dos afiliados uma falta de preparação, tanto técnica como estratégica, na hora de implementar ferramentas mais complexas ou atrair tráfego para a sua página. Quanto aos utilizadores, apesar do crescimento do número de internautas que compra online, ainda há resistentes e,  à desconfiança nos meios de pagamento, junta-se a falta de hábito ou desinteresse pelo método.

 

Vai ser interessante observar as mudanças que ocorrerem em Portugal nos próximos anos e ver como se adaptam anunciantes, afiliados e utilizadores à constante mudança e atractividade do meio online.

tags:
publicado por visaocontacto às 10:02
link do post | comentar | favorito
Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009

Escolhe uma Cor...Segue as Tendências!

Magda Genebra l C12

 

Parque Científico de Madrid

Espanha

  

Dada a conjuntura de crise a nível Mundial a que já nos acostumamos ouvir na televisão, pelas ruas ou ler nos jornais diariamente, as implicações para o dia-a-dia de um consumidor ressaltam e a preocupação das empresas emerge. Desta forma também as tendências globais de Marketing, Branding ou da Publicidade terão de se adequar à medida de uma carteira cada vez mais justa por oposição a um consumidor cada vez mais exigente.

 

A alteração dos padrões de consumo dos consumidores na corrida a bens como os alimentares ou farmacêuticos dever-se-á, segundo um relatório de JWT (10 Trends 2009), no primeiro caso à procura de amostras de produtos e de ofertas especiais e no segundo caso à grande tendência para a compra de genéricos. O Online será cada vez mais uma ferramenta por parte dos utilizadores e um investimento por parte das empresas. O aumento do comércio online é o reflexo da recessão económica onde o consumidor procurará ofertas e promoções, especialmente através de sites de leilões e de classificados (sites como o do ebay tenderão a aumentar o seu tráfego). Por sua vez, o investimento nos motores de busca, o dito Search Marketing (como é o caso do Google ou YAHOO!) por parte das empresas anunciantes vingará de forma considerável pois apresenta-se como um instrumento estratégico tendo como principal vantagem a medição da Rentabilidade Económica por cada euro/dólar investido, “o que em tempos de dificuldades económicas é um argumento extremamente importante” (Petersen, Christian; Director da agência Eprofessional).

 

A “redução de tamanhos” dos produtos para “cortar” nos custos fixos (por exº a renda de uma armazém) e variáveis das empresas (por ex. custos de transporte) poderá apresentar-se ainda como uma tendência, dada a crise instalada. Denota-se já nos nossos dias uma procura no redimensionamento dos produtos. Nos bens de grande consumo temos o caso do novo skip “Pequeno e poderoso” com doses mais pequenas mas igualmente eficazes, ou ainda na indústria automóvel o boom do smart for two. Segundo estudos da JWT, “este conceito sairá reforçado em 2009 com o aparecimento no mercado de uma série de modelos automóveis de dimensões reduzidas”. Este assunto está intimamente ligado com o esforço efectuado pelas empresas para se conotarem entre as ditas “amigas do ambiente”, por um lado porque poupam nos recursos, por outro porque elas próprias nas suas estruturas, apostam cada vez mais na instalação de energia limpa como forma de diminuir custos e principalmente posicionarem-se na mente dos consumidores como empresas conscientes. E quanto não vale uma marca amiga do ambiente aos olhos de um consumidor? A Caixa Geral de Depósitos foi uma pioneira com a instalação de painéis solares na sua sede em Lisboa, numa busca pela eficiência energética, tendo a médio/longo prazo um retorno com a venda dessa mesma energia produzida à REN (Rede Eléctrica Nacional).

 

A fragmentação dos media, a saturação das técnicas tradicionais, um consumidor mais inteligente e que evita conscientemente as mensagens publicitárias são alguns dos “problemas” com que as marcas se deparam, além da (mal)dita crise. Para isso são necessários novos métodos, redimensionar as acções de forma a atingirem eficazmente os consumidores, aumentando assim a sua distância face à concorrência.

Dou-vos outro exemplo de redimensionamento estratégico (e inteligente) de uma das marcas mais poderosas do mundo (seguramente uma das marcas das nossas vidas, entre tantas outras pelas quais literalmente me apaixono todos os dias) – a Coca-Cola. Uma passagem perfeita do Slogan: “Viva o lado Coca-Cola da Vida” para o tão sugestivo “Open Hapiness” que tem como objectivo principal trazer uma atmosfera mais optimista numa época de crise financeira e económica Global.

 

 

Gostaria ainda de introduzir dois conceitos que, na minha tão humilde opinião, despoletarão o futuro das marcas. O Marketing Relacional e por conseguinte o Marketing Experiencial. O primeiro assume cada vez mais um papel preponderante assinando a diferença com mensagens que se adaptam a grupos de clientes com necessidades específicas. A relação Marca vs. Consumidor está cada vez mais estreita, ou seja, os produtos e serviços disponíveis tornam-se práticos, úteis e únicos. De nacionalidade Japonesa, chega-nos um belíssimo exemplo, a MUJI. Com mais de 350 lojas em todo o Mundo, três delas em Espanha, a MUJI apresenta uma filosofia muito clara – fabricar produtos de alta qualidade e sem marca nem etiqueta, onde primam Inovação, Funcionalidade e Design.

O segundo conceito referido anteriormente, o Marketing Experiencial, resume-se basicamente à interacção directa, à experiencia imediata (nomeadamente através de eventos, etc.) que encaminham o consumidor a uma posterior preferência e fidelização no momento da compra. Desde a comunicação à experiência, o mais simples e possível em formas, cores, sons e sabores transmite a confiança necessária em detrimento da “lavagem cerebral” da Publicidade convencional. Dois exemplos simples e práticos: A marca de cerveja Heineken criou o conceito “Heineken Experience” em Amesterdão para que qualquer pessoa, desde que maior de idade, pudesse descobrir o que está por detrás da confecção da cerveja e degustar a mesma. Outro exemplo é as lojas Imaginarium. Para começar têm duas portas, uma para as crianças, outra para os pais. Depois existe sempre uma preocupação com a decoração, a música, os aromas e a forma de tratar as próprias crianças.

 

Porque “Quando se está próximo de alguém não é necessário gritar para se fazer ouvir, pode-se até sussurrar-lhe ao ouvido”, resume Eurico Nobre, da OgilvyOne.

 

 

Despeço-me na esperança de nos voltarmos a cruzar brevemente em terras lusas, quiçá acompanhados pelo “Sabor Autêntico” de uma SUPER BOCK ou com “a nova embalagem, o sabor de sempre” de um Café Delta!

 

Bem-haja!!

 

 

FONTES

Espanha:

Marketing Directo: http://www.marketingdirecto.com

Brandlife: http://www.brandlife.es/

Online Marketing España: http://www.online-marketing.es/

Portugal:

Meios & Publicidade: http://www.meiosepublicidade.pt

Jornal Briefing: http://www.jornalbriefing.iol.pt/

Revista Marketeer: http://www.marketeer.pt/

Internacional:

JWT - http://www.jwt.com/

 Cosmo Worlds: http://www.cosmoworlds.com/ 

American Marketing Association: http://www.marketingpower.com/

 

publicado por visaocontacto às 16:35
link do post | comentar | favorito
Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009

El pueblo en el que nunca pasaba nada

Nádia Borges Duarte | C12
Sogrape Vinhos
Jerez de la Frontera | España
 

Muitos dizem que a vida é para ser levada com boa disposição, e o mesmo se pode ao Marketing. O humor, ou até mesmo a ironia, são cada vez mais utilizados em diferentes campanhas de marketing como forma de despertar a atenção.

Miravete de la Sierra é um exemplo de uma campanha de comunicação original, utilizando a actual tecnologia. Em www.elpuebloenelquenuncapasanada.com, Cristóbal faz-nos uma visita virtual por esta pacífica aldeia da província de Aragón. Como em mais uma metrópole o stress aqui também existe, mas é tomado com bastante mais calma. Desde a hora de ponta para se comprar o pão até ao novo corte de cabelo de Angél, nomeado o acontecimento do ano, tudo é vivido vagarosamente já que ali “el tiempo no pasa ni adelantando la hora”.

 

Esta página não se limita apenas a dar a conhecer humoristicamente Miravete enquanto aldeia, mas também o seu aglomerado populacional de 12 pessoas, efectuar reservas no hotel rural, comprar merchandising, como miniaturas dos habitantes, fazer doações para a recuperação do telhado da igreja (com eleição da telha a doar) chegando a oferecer actividades lúdicas tal como o “1º Open de ordenho de cabras virtual”.

A aposta surgiu da agência de publicidade Shackleton, anteriormente destacada por campanhas igualmente arrojadas (www.shackletongroup.com). Apostando no poder da Internet e nas novas tendências de marketing interactivo, a Shackleton, ofereceu esta campanha publicitária com o intuito de experimentar uma nova forma de comunicação e, consequentemente, promover esta tão desertificada aldeia.

El pueblo en el que nunca pasa nada poderá ser um óptimo benchmark a aplicar às muitas miravetes de Portugal. Cada vez a desertificação rural é mais profunda, deixando pequenos tesouros da natureza esquecidos ao mundo. Voltar a povoá-las é bastante difícil pelas condições que oferecem, contudo as mesmas características tornam-nas únicas como oferta turística. Um dos grandes critérios na eleição de destino de férias é, precisamente, o mais autêntico, o inexplorado e, sobretudo, o sossego. Surge, então, uma oportunidade única de alargar a oferta turística portuguesa de uma forma sustentada, mostrando as suas raízes, e de reabilitar as imensas aldeias perdidas no interior do país. Tudo isto aliando o mais actual marketing, tanto relacional como interactivo assim como web design e design criativo, no qual temos bastante mérito.

Com a participação de todos os habitantes, Miravete contou com 23.000 visitas apenas nos primeiros dias de campanha. A juntar os seus anúncios publicitários, el pueblo en el que nunca pasa nada já começou a receber a agitação turística característica da vontade desenfreada de viver tudo ao segundo, já que ali, para conhecer caras novas bastam apenas 12 segundos.

 

Anúncios publicitários:

http://www.youtube.com/watch?v=hxhm3i3-7fw

http://www.youtube.com/watch?v=GAPGFv6NfKM&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=0u9hB9Lw070&feature=related

publicado por visaocontacto às 20:00
link do post | comentar | favorito
Quarta-feira, 16 de Julho de 2008

A Leste do Marketing - Budapeste

Catarina Almeida

RRC (Difo) | Budapeste | Hungria | C11

 

Ao longo do meu curso de marketing, focalizei-me muito mais no marketing B2C do que no B2B. No entanto, o destino assim o quis, vim para Budapeste trabalhar na RRC.

Trata-se de uma empresa de origem Russa que se dividiu principalmente em 3 áreas: distribuição de produtos tecnológicos para grandes cadeias retalhistas (Difo), provedor de soluções de networking para empresas (RRC Enterprise Networking) e serviços de consultoria (RRC Consulting Services). Ao longo destes 9 meses estive integrada na parte da Difo, que se foca principalmente 3 segmentos de produtos: mobilidade (GPS, Smartphones, Navegação, …), conectividade (routers, modems, switchers, firewalls, …) e display (monitores LCD, …). Assim foi neste ambiente das tecnologias de informação que comecei a compreender o marketing B2B.

Apesar de sempre ter gostado mais do marketing B2C esta foi uma forma de conhecer o marketing B2B e quais os seus desafios. Numa empresa multinacional que opera num mercado em constante mudança o mais importante é construir uma relação sólida com os nossos parceiros. Esqueçamos as campanhas publicitárias, o marketing de massas, a televisão e os outdoors, falemos daquilo que podemos fazer para acrescentar valor aos nossos clientes, neste caso aos retalhistas e por último ao consumidor final. Costumizar os produtos, fazer campanhas de bónus, realizar acções de relações públicas tanto com os nossos clientes como com a imprensa para dar a conhecer os produtos e conhecer as necessidades do mercado, ter um excelente serviço ao cliente, ter um website actualizado e funcional, são algumas das ferramentas que utilizamos no dia-a-dia para manter esta relação distribuidor/retalhista e foi com elas que deixei de estar tão a leste do marketing.

 

Pela altura em que entrei no INOV Contacto também a cidade de Budapeste andava a leste do marketing. Para uma cidade apelidada por vários autores como a Pérola do Danúbio ou a Paris do Leste, esta é uma cidade que pouco se publicita a si mesma. Tendo aderido á EU em 2004, este é um país que só agora se começa a virar mais para o turismo. Sendo uma cidade extremamente bonita, com imponentes monumentos e com uma história de mais de 1000 anos, com um custo de vida inferior ao de Portugal, com uma rede de transportes melhor que a de muitas outras cidades europeias e com uma localização geográfica excelente, Budapeste necessita ainda de significativas mudanças para acolher os turistas. A língua é o principal entrave e a maior parte da população não fala inglês, nos serviços as pessoas são por vezes antipáticas e pouco prestáveis, a maior parte dos monumentos fecha por volta das 17h e as lojas fecham todas às 19h, além disso para um turista que não saiba é fácil ser enganado em Budapeste.

No entanto, tal como disse, é uma cidade fantástica que vale a pena ser visitada e que apenas necessita de melhorar alguns aspectos para começar a ser um grande destino turístico e poder publicitar-se como tal.

 

Marketing is the art of making something seem better than it really is.” (Bill Hicks, "Revelations" 1992).

 

“Olhas à tua volta e vês uma cidade escura, de belos edifícios decrépitos, ruínas, fachadas enegrecidas pela poluição. Por todo o lado, filas de vendedores do mercado negro. As paredes estão repletas de cartazes, numa língua impossível, indecifrável. Tu sentes-te perdido. Mas eu conduzo-te.” (Mão Morta, “Budapeste” 1992)

 

publicado por visaocontacto às 16:37
link do post | comentar | favorito

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Fevereiro 2011

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
24
25
26
27
28

.Artigos recentes

. Os contactos continuam a ...

. Relacionamento

. Marketing de Afiliação

. Escolhe uma Cor...Segue a...

. El pueblo en el que nunca...

. A Leste do Marketing - Bu...

.Edições

.tags

. todas as tags

blogs SAPO

.subscrever feeds