Quarta-feira, 3 de Outubro de 2007

Noticiar a China em português

   António Larguesa - Agência Lusa, Pequim, China.

 

 

A LUSA é a Agência de Notícias de Portugal e a maior agência noticiosa de língua português. Com um universo de cerca de um milhar de subscritores permanentes, a LUSA produz e distribui diariamente cerca de 800 notícias e 700 fotografias, que preenchem todas as áreas da actualidade noticiosa. Na delegação de Pequim, que abriu em 1978, trabalham neste momento o correspondente principal e um intérprete local, para além do estagiário INOV-Contacto, numa produção média de seis notícias por dia.

 

O processo de internacionalização da Lusa na China é precisamente a sua presença cá, com um escritório em Pequim, que não implica outros gastos para além dos estritamente necessários para assegurar a própria estrutura da empresa. Aqui, são implementadas as estratégias pensadas em Portugal, sendo a organização, os métodos de trabalho e a cultura organizacional definidos a partir de Lisboa.

 

Se a nível estrutural a Lusa em Pequim tem que actuar com base nos métodos aplicados pela sede em Portugal, a nível de trabalho e dos conteúdos produzidos a visão da delegação não poderia assentar noutra realidade que não a local. A actividade da agência na China é uma espécie de 'outsourcing' adaptado, pois vem inspirar-se no “mercado” chinês, produzir aqui para vender nos mercados português e lusófono.

 

Numa especificidade da área das indústrias culturais, nas quais se insere o jornalismo que a agência pratica, o produto – leia-se informação – acaba por não ter um valor monetário nem contribui para a balança comercial e para as estatísticas entusiasmantes apresentadas no final de cada exercício anual. Mas parece, não haver grandes dúvidas que, hoje em dia, ter um correspondente em Pequim é quase tão importante como ter um correspondente em Washington. E os meios de comunicação social portugueses continuam ausentes, alheados da fantástica transformação económica e social que ocorre deste lado do mundo, que irá alterar o rumo do pensamento e da história mundial.

 

No que respeita à “herança nacional” para uma empresa que opera no estrangeiro, para além do foco nas relações políticas históricas entre Portugal e a China, com destaque para a Região Administrativa Especial de Macau, que esteve sob administração portuguesa até 1999 (mas onde a Lusa tem também um jornalista), ela faz-se sentir, sobretudo, através da língua portuguesa. Uma vez que escrevemos notícias em português, pode dizer-se que a língua começa por ser um obstáculo. O país e a cultura de Portugal têm expressão relativa na Ásia, apesar da herança histórica, encontrando-se as maiores dificuldades no que toca à marcação da agenda mediática. Difundir uma reportagem em inglês, descodificada com facilidade em qualquer país do mundo, inclusive na China, tem um peso infinitamente maior do que fazê-lo em português, como assegura o noticiário da Lusa.

 

Todavia, esta herança é, ao mesmo tempo, uma janela de oportunidades que se abre, sobretudo, para o mundo lusófono. Nesta área temos a obrigação de “chegar primeiro”, por maior proximidade no contacto com as fontes, por focarmos aí o interesse, porque o trabalho para/sobre o mundo onde se fala português e onde as comunidades portuguesas estão espalhadas é uma vocação assumida desde sempre pela Lusa, que disponibiliza mesmo um serviço noticioso às Agências de notícias dos Países Africanos de língua oficial portuguesa (PALOP).

 

A crescente influência chinesa em África e as relações prioritárias que vem estabelecendo com os PALOP expressam a necessidade de uma maior visão e responsabilidade no que toca a este noticiário específico na delegação de Pequim, capital e centro político da China. Angola ultrapassou em 2006 a África do Sul como maior parceiro comercial da China no continente africano, e países como Moçambique, Cabo Verde e Guiné-Bissau aumentam todos os anos as exportações para a China e recebem importantes ajudas para o desenvolvimento por parte do governo comunista de Pequim. Este é um importante nicho de mercado que nos está destinado, onde quase não temos concorrência e com o qual conseguimos verdadeiro destaque apesar da mão-de-obra limitada (só a agência espanhola EFE tem quase uma dezena de jornalistas na capital chinesa).

 

São clientes da LUSA todos os jornais, rádios e canais de televisão de expansão nacional, assim como mais de uma centena de jornais e rádios regionais e locais, incluindo ainda 'sites', portais e edições online portugueses, brasileiros, europeus e africanos, a que se juntam empresas e instituições públicas e privadas e milhares de utilizadores individuais que consultam os serviços de acesso livre.

 

publicado por visaocontacto às 12:29
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Segunda-feira, 2 de Julho de 2007

Futuro da Europa – Ponto de vista Europeu na China!

 David Loução, EUCCC, Pequim, China

Futuro da Europa – Ponto de vista Europeu na China!

 

Pela primeira vez na Ásia, “destacado” para “Beijing” (Capital do Norte) de Zhong guó (País central ou centro do Mundo), um país onde tudo gira de maneira diferente dos padrões Europeus aos quais nós estamos habituados, uma cidade que por vezes se esquece que o sol existe, envolta numa densa camada de poluição que equivale a um consumo diário de 40 cigarros.

 

As primeiras impressões, não são as melhores de um País que luta por sair aos poucos do profundo comunismo vivido ao longo dos anos, com costumes e hábitos, por vezes condenados pelos estrangeiros, que tendem a convergir com a cultura Europeia dado o enorme fanatismo deste povo a se igualar com os ocidentais, copiando os costumes e hábitos destes.

Trata-se, sem dúvida, de uma cultura muito longínqua da que todos nós conhecemos na dita civilização, pois nos primeiros dias em Pequim, a ideia que se apreendia era de uma autêntica “Selva Urbana” onde se sentia falta da “Civilização Europeia”, onde é enorme a diferença entre as grandes cidades desenvolvidas e repletas de Ocidentais e os inúmeros locais esquecidos onde um Ocidental é algo desconhecido. Este grande fosso existente entre a Europa e a China espelha-se não só no nosso dia-a-dia mas também no tecido empresarial Europeu, que fortemente Investiu no Mercado Chinês ao longo dos anos que se veio acentuar com a entrada da China na WTO (World Trade Organisation), onde apesar de serem imensas as barreiras há entrada, a balança pesa favorável ao Investimento neste país com cerca de 1.3 biliões de habitantes[1] e com um GDP growth de 10%1 ao ano, que ao se adicionar o factor de baixo custo de produção, é mais que suficiente para a deslocalização de inúmeras Empresas para esta região.

 

Com a tendência do desenvolvimento do sector terciário, serviços, onde o crescimento médio previsto do mercado Chinês neste sector 2010 é de 12%2 ao ano, e onde a Europa tem a vantagem mais significativa, ultrapassando qualquer outro sector (14% ao ano, atingindo em 2010 os 500 Biliões de Euros)[2], a China continua a ser uma grande oportunidade de negócio para empresas que queiram proliferar no mercado.

 

Actualmente, a China vive momentos de mudança, na sua cultura, hábitos e nos mercados também, com maior liberalização e luta à corrupção, o que gere outra visão para as empresas Europeias, que pensam em investir futuramente neste país e outro à vontade para aquelas que já cá estavam e passaram por momentos difíceis na implementação do seu negócio, consolidando a sua posição.



publicado por visaocontacto às 16:56
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Segunda-feira, 11 de Junho de 2007

Beijing é místico.

   Susana de Sousa, Group FLO, Beijing, China.

Quando cheguei... um frio imenso, olhares espantados e curiosos, expressões idiomáticas totalmente diferentes das que estava habituada, um trânsito caótico e construções totalmente espantosas fizeram-me cair na realidade: estou na China.

Com os problemas por que este país passou, desde o comunismo exagerado até ao rápido crescimento económico, penso que a China é cheia de contradições. Está tão internacionalizada e, ao mesmo tempo, fechada a certos ideais europeus. Caras marcadas pelo sofrimento, pela falta de condições humanas e não só.   O contraste entre os edifícios mais fantásticos e os Hutongs[i] mais pobres. Beijing é místico, uma cidade com uma cultura riquíssima.

A cultura empresarial é totalmente diferente da de Portugal. Adaptei a minha maneira de pensar e de agir à cultura chinesa. Aprendi a ser mais paciente no dia-a-dia profissional e a ter uma visão globalizada do mundo dos negócios. Apercebi-me também que, com um passado recente tão fechado, a China tornou-se numa super potência, que aproveita todas as oportunidade que surgem para crescer economicamente.

Aqui, a indústria do turismo continua a crescer exponencialmente, estando previsto que em 2020 seja um número record neste sector, de acordo com os dados da Organização Mundial do Turismo (OMT). O turismo chinês representa, aproximadamente, 6,1% do PIB e, segundo a Administração Nacional de Turismo da China, a indústria vai continuar a crescer, no mínimo em 10%, nos próximos 5 anos.

Segundo Zhifa Wang, vice-secretário geral da Administração Nacional do turismo da China, em 2006 a China resgistou 50 milhões de dormidas e recebeu cerca de 35 milhões de visitantes estrangeiros, enquanto o número de viagens de turistas domésticos foi de cerca de 1,4 mil milhões.

É de salientar que, em 2008, a China vai receber os Jogos Olímpicos e realizar, também, a Exposição Mundial China Shanghai, o que vai provocar um maior número de entrada de turistas, de receitas, havendo criação de valor para o país.

No caso dos Jogos Olímpicos, dos 2 milhões de bilhetes que estão disponíveis para venda (o total de bilhetes são 7 milhões), já foi vendido, aproximadamente, 1 milhão. Será que a China, mais especificamente Beijing, vai estar preparada para este acontecimento mundial? Com população que este país tem e a falta de condições básicas em muitos locais, será com certeza um desafio que a China vai ter de vencer.

(informações recolhidas da Publituris, Presstur, WTO, Lusa)



[i] Considerados pelos espcialistas como símbolo da cultura da cidade, os Hutongs são pequenos bairros de Beijing onde os habitantes conservam o modo de viver típico e tradicional da China.

publicado por visaocontacto às 15:33
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Segunda-feira, 5 de Março de 2007

Visita do Primeiro-Ministro

Pequim
 
Estando programada a visita a Pequim de sua Excelência o Primeiro Ministro de Portugal Engº José Sócrates, entre os dias 30 de Janeiro e 1 de Fevereiro, realizou-se a mesma em ambiente político-económico muito forte, com objectivos empresariais específicos. A comitiva empresarial, que acompanhava sua Excelência o Primeiro Ministro, foi recebida pela equipa do ICEP Pequim assegurando que toda a informação necessária relativamente aos eventos dos dias seguintes era veiculada com sucesso.
Na manhã do dia 31 de Janeiro, teve lugar na sede do CCPIT – China Council for the Promotion of International Trade – instituição chinesa homóloga ao ICEP, o Fórum de Cooperação Económico e Empresarial Portugal/China 2007, cujo objectivo foi sobretudo permitir o contacto directo entre empresários chineses e portugueses, estreitar laços, e fomentar assim as relações entre os dois países com o propósito de criar um ambiente propício à cooperação empresarial e ao aumento de fluxos comerciais entre si.
A sessão de abertura foi iniciada pelo Presidente do CCPIT que discursou sobre a importância do encontro e da visita de sua Excelência o Primeiro Ministro português à cidade de Pequim e à China. Seguiu-se uma intervenção do Senhor Ministro da Economia e Inovação de Portugal que realçou o rápido crescimento da economia chinesa, fazendo igualmente alusão à possibilidade de cooperação económica entre os dois países e benefícios inerentes. O período de intervenções finalizou com as palavras de Sua Excelência o Primeiro Ministro que num discurso entusiasta reforçou a importância do evento para as relações económico-comerciais bilaterais.
Foram, nesta sessão, assinados protocolos entre 3 empresas portuguesas e chinesas. Seguiu-se a Bolsa de Contactos Sectorial, organizada pelo ICEP Pequim em coordenação com o CCPIT, que permitiu às empresas portuguesas dialogarem com as chinesas perspectivando negócios bilaterais. Outros encontros empresariais que ocorreram paralelamente ao evento foram igualmente agendados pelo ICEP Pequim.
Também durante a manhã foi a cerminónia de lançamento do sistema GPS MAM (Mobile Assets Management) da empresa Archway, no Palácio do Povo, tendo estado presente sua Excelência o Primeiro Ministro José Sócrates, autoridades Xhinesas e o Presidente da PT, Dr. Henrique Granadeiro. Durante a tarde, a comitiva visitou a Cidade Proibida, onde apesar das baixas temperaturas foi possível sentir o simbolismo político deste mítico local.
Decorreu, na manhã do último dia de visita oficial a Pequim, 1 de Fevereiro, uma Sessão da Câmara de Comércio da União Europeia na China, sob a temática: Mercado Chinês – caracterização e principais obstáculos, onde foi dado a conhecer aos empresários portugueses as possibilidades e os entraves existentes nas relações comerciais com a China. Para esta sessão foi imprescindível a colaboração da EUCCC (Câmara de Comércio da UE na China) e da Comissão Europeia com o ICEP Pequim.
Para a realização desta visita importa realçar a colaboração da Dra. Zhang Jing, da Dra. Felisbela Godinho destacada para Pequim no âmbito da visita oficial e das estagiárias Programa INOV - Contacto, Alexandra Paulino e Susana Sousa.
 
Xangai
 
A visita a Xangai de sua Excelência o Primeiro Ministro de Portugal decorreu entre os dias 1 e 3 de Fevereiro e caracterizou-se por uma componente fortemente empresarial e económica. Tendo como primeiro evento a visita à exposição “Future Dream Experience: China\Portugal Innovation 2007” organizada em parceria pela portuguesa Ydreams e a chinesa Ymeng, onde foram apresentadas soluções e produtos tecnológicos de vanguarda no mercado e um exemplo de sucesso de parceria entre empresas portuguesas e chinesas.
Paralelamente estava também exibição a exposição “Turismo de Portugal”, procurando associar Portugal não só ao turismo natural, mas também, um país com mais pontos de interesse para além da natureza. 
Posteriormente sua excelência o Primeiro Ministro e restante comitiva seguiram para um cruzeiro no rio Huangpu, onde apesar das baixas temperaturas que se vericavam, foi possivel sentir o forte pulsar e energia da cidade, conhecida como a Nova Iorque da Ásia.
Terminando o dia Sua Excelêcia o Primeiro-Ministro e respectiva comitiva oficial jantaram com jovens que integram o Programa INOV Contacto, na região de Xangai. Colocados na capital financeira da China, no mais variado leque de empresas e instituições, num esforço das autoridades portuguesas para formar quadros portugueses com conhecimento sobre o mercado o chinês, que poderão facilitar a internacionalização das PME´s Portuguesas.
A visita oficial a Xangai prosseguiu no dia seguinte com a realização do Seminário Empresarial e Económico Portugal\China. Este seminário para além da aproximação de empresas portuguesas e chinesas, assinalou também a assintaura de 10 acordos tanto ao nível de cooperação cultural como a um nível puramente comercial.
Posteriormente a este seminário foram criadas zonas de networking e bolsa de contactos sectoriais, onde graças á preciosa colaboração da estagiária Bárbara Salgado, foi possível agendar e programar encontros entre empresas portuguesas e chinesas, com vista a futuras colaborações.
A comitiva seguiu posteriormente para visita ao Consulado Geral de Portugal e delegação do ICEP em Xangai e Centro Português de Negócios em Xangai, estrutura inserida nas instalações do ICEP e que se destina a acolher empresas portuguesas com interesses neste mercado.
O ponto seguinte da visita, tinha como objectivo a promoção de vinhos portugueses na China e aproveitando a realização na mesma altura em Xangai de um seminário e prova de vinhos organizada pela ViniPortugal com o apoio da delegação do ICEP e em especial da estagiária Madalena Biancard.
A visita ao edifício sede da Expo Shanghai 2010 e respectiva apresentação da exposição regista o último evento da visita oficial a Xangai.
Não poderia deixar de realçar o valioso e imprescindível contributo dos funcionários chineses da delegação do ICEP, Paulo Shao e Amélia Liu, bem como do Dr. Pedro Carneiro destacado para Xangai no âmbito desta visita oficial, tal como todos os membros do Consulado Geral de Portugal em Xangai.
 
Macau

Tinha partido da Europa há somente dois dias e chegado a Macau há pouco mais de 12h, quando comecei, de imediato, a trabalhar a um ritmo completamente alucinante na preparação da visita de 24 horas do Primeiro Ministro de Portugal, Eng. José Sócrates, e respectiva comitiva empresarial a Macau, que iria ter lugar duas semanas depois. Tentando adaptar-me rapidamente a novos métodos de trabalho, mergulhei nesta experiência com a ajuda da restante equipa da Delegação do ICEP em Macau, aumentada em 100% com a minha chegada e a da Dra. Helena Paula Pires, do ICEP em Portugal.
As nossas tarefas estavam centradas prioritáriamente na preparação do Fórum de Cooperação Económica Portugal-Macau, incluindo uma Bolsa de Contactos Empresarial, numa organização conjunta do ICEP e do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM). Num sem fim de reuniões de trabalho com os colegas do IPIM, onde o inglês, o português e o chinês eram formas de comunicação, de um conjunto alargado de pessoas, a trabalhar num ritmo frenético para que tudo estivesse preparado para receber bem  o Sr. Primeiro Ministro e Delegação Empresarial que o acompanhava.
Foram “longos” dias, esgotantes e de grande ansiedade, mas altamente enriquecedores profissionalmente e do ponto de vista humano.Todos nós démos o nosso melhor e nos preparativos finais o cansaço pesava e a ansiedade apoderava-se de nós para vermos os resultados finais.
O Sr. Primeiro Ministro em Macau começou  o dia 3 de Fevereiro em Macau, com o já tradicional jogging, acompanhado de jovens da Escola Portuguesa de Macau. Seguiu-se  de um pequeno-almoço na lindissima residência Consular Portuguesa, antigo Hotel Belavista, numa iniciativa organizada pelo ICEP, em que participaram perto de duas dezenas de individualidades com proeminência no mundo empresarial de Macau e também de Hong Kong. 
De seguida, o Primeiro Ministro presidiu ao Fórum de Cooperação Económica e Empresarial Portugal-Macau. Estiveram presentes cerca de 450 empresários, entre eles 120 empresários da Provincia de  Cantão e cerca de 20 empresários de Hong-Kong. Neste âmbito foram assinados cinco Acordos de Cooperação, sendo de destacar o acordo para os Estatutos e Contracto de Investimento para o futuro Centro de Distribuição de Produtos Portugueses, cuja sede vai localizar-se em Zuhai, a Região Económica Especial vizinha de Macau, estando já previstas delegações nas cidades de Cantão e de Xangai. Trata-se de uma parceria entre o grupo estatal chinês Nam Kuong, com a participação da AEP, AIP, BCP, o Banco Efisa SA, ESCOM e também do ICEP Portugal, este  o dinamizador e coordenador deste importante projecto, que se espera que venha dar frutos no incremento das exportações de produtos portugueses para o emergente  mercado da China.
Importante, também, foi o acordo assinado entre o IPIM e três importantes Associações Empresariais de Macau, com o ICEP Portugal,  AIP e AEP, relativo à cooperação no sector de convenções e feiras. O acordo entre as empresas Petit Patapon (sediada em Barcelos) e La Chapelle, foi mais um óptimo exemplo do papel de Macau como plataforma entre as empresas portuguesas e o mercado chinês. Neste caso, o livro das Marcas de Portugal, fornecido pelo ICEP Macau, teve um papel fundamental no encontro entre as duas empresas agora  a trabalhar em parceria.
Para concluir o Fórum, teve lugar a Bolsa de Contactos, onde se realizaram cerca de 120 encontros empresariais. Seguiu-se o almoço oferecido pelo IPIM, com os tradicionais brindes entre colegas, parceiros económicos e amigos, abrilhantado com um interessante espectáculo tradicional chinês.
De seguida, os empresários portugueses foram conduzidos a um passeio pelas partes historicas de Macau, e pelos novos investimentos, nomeadamente na zona de Cotai, onde se mostraram bastante interessados no ritmo impressionante de crescimento económico de Macau, com o desenvolvimento de variados mega-projectos hoteleiros equipados com infraestruturas para albergar feiras, convenções e variados serviços de entretenimento ao estilo do “Las Vegas Strip”.
A visita acabou numa recepção oferecida pelo Sr. Primeiro Ministro à Comunidade Portuguesa, na residência oficial do Cônsul de Portugal em Macau, com uma vista magnifica sobre a cidade e as ilhas. Aqui estivemos presentes os novos contactos (C10), e os antigos, que por cá ficaram, num total de dez .
Foi sem dúvida uma experiência que recordarei, querendo tendo sido muito gratificante trabalhar e aprender com a experiência de toda a equipa do ICEP Macau, o Técnico, Dr. Lai Liang, a Dra. Daniela Romão e a Secretária Ireen , sem esquecer o meu Delegado, o Dr. Manuel Geraldes, e a Dra. Helena Paula Pires, que representou um contributo essencial e que tanta ajuda e novos conhecimentos nos forneceu.
publicado por visaocontacto às 11:03
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