Sábado, 29 de Agosto de 2009

Ares de Mudança

 

 

Afonso Aires   |   C13
Cisco Systems
Milpitas | EUA
 

 

O Programa Contacto é muito mais do que um estágio profissional, é uma experiência. Uma oportunidade única de apender, de descobrir e de renascer a nível profissional, mas também pessoal.

 

Como contacteantes temos de deixar para trás o coro de vozes cínicas que assombram o quotidiano da nossa sociedade e abafá-las com a nossa experiência, limitada, mas rica em diversidade e horizontes abertos. Com as nossas novas explicações e com o choque que podemos e devemos proporcionar em relação ao passado.

 

Foi-nos dada uma oportunidade única, algo com que só alguns poderão sonhar. Existe um mundo de oportunidades à nossa frente, prontas a saciar os sonhos que inundam o nosso imaginário. Temos a oportunidade para ajudar a curar uma nação, a nossa nação, preparando-a para o encontro com o seu destino  neste novo mundo. O nosso destino neste novo mundo.

 

Num mundo cada vez menos local e cada vez mais global, o futuro do país está entregue à nossa geração, à nossa disposição em encarar o desconhecido e às nossas novas explicações de como as coisas funcionam. O mundo é cada vez mais desafiante e perigoso para economias estagnadas, que não estejam habitadas por pessoas  dispostas a correr riscos e a colocarem-se no mercado sem receio daquilo que possa vir a acontecer. Existe uma nova era de descobrimentos a que temos estado alheios devido à nossa inoperância em tomar decisões difíceis e em preparar a nação para o futuro.

 

Acima de tudo, como contacteantes, devemos ter perguntas a fazer ao mundo, perguntas que não terão resposta vegetando num pequeno canto da terra durante uma vida. Devemos sonhar com o que parece inatingível, procurar conhecer pessoas interessantes, realidades diferentes e entrar em conflito com os nossos dogmas gastos e que têm sofocado o nosso povo. E, no final, apercebermo-nos do nosso papel no nosso futuro, mas não só...no futuro do nosso país.

 

O nosso desenvolvimento pessoal, contribuirá para o desenvolvimento da nosso país. Os conhecimentos, as  experiências e as novas mentalidades adquiridas durante este período no estrangeiro, em que estamos  expostos a novas realidades, servirão de alicerces e base à construção social e económica que vamos erguer como geração de mudança. Temos a responsabilidade de absorver toda a circunstância que nos envolve e trazer o que melhor servirá  as necessidades deste desafio global que Portugal enfrenta.

 

Como herdeiros de um país de exploradores e de conquistadores, pioneiros que lutaram contra nuvens sombrias e tempestades sem misericórdia, temos a obrigação de reconquistar o nosso orgulho nacional e o espírito empreendedor que motivou cada conquista e cada tormenta ultrapassada. Há que atirar fora os nossos medos, velejar para longe do nosso porto seguro e apanhar os ventos que já encheram as velas dos nossos antepassados. Explorar, sonhar e descobrir este novo mundo cheio de oportunidades, mas com muitos mais desafios a terem que ser ultrapassados. Quem melhor  para ser fiel ao legado que nos foi deixado por este país tão rico, do que esta geração? Podemos ser a geração da mudança, temos tudo para o ser, só precisamos de tomar o nosso lugar.

 

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Sexta-feira, 28 de Novembro de 2008

Campus INOV Contacto 2008/2009 - 2ª edição

aicep Portugal Global
Campus INOV Contacto 2008/2009 - 2ª edição
A aicep Portugal Global vai dar início, a partir do próximo dia 15 de Dezembro, a mais uma edição do programa de estágios internacionais - Inov Contacto 2008/2009 - 2ª edição.
 

[26-11-2008] [ aicep Portugal Global ]

A 2ª edição inicia-se com um Seminário de acolhimento a que denominamos "Campus", que terá lugar entre os dias 15 e 19 de Dezembro, na Sala de reuniões do Hotel da Costa da Caparica.

Esta edição realizada para reforçar a edição anterior que integrou 185 estagiários e assim atingir o objectivo governamental veiculado através da RCM 63/2008 de 550 estágios/ano, destina-se a cerca de 400 estagiários, provenientes das seguintes áreas de formação:

- Área Management (Gestão, Economia e Marketing)
- Área Engenharias
- Área Tecnologias de Informação
- Turismo e outras

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Sexta-feira, 1 de Agosto de 2008

Programa para jovens licenciados abre portas a carreiras internacionais

 

Programa para jovens licenciados abre portas a carreiras internacionais

INOV CONTACTO tem 370 vagas para estágios

Os estágios têm a duração de 9 meses e são feitos em empresas, de referência. As candidaturas vão até 17.

[01-08-2008] [ Almerinda Romeira, Correio da Manhã ]

És licenciado, tens menos de 30 anos, não tens emprego e gostarias de encetar uma carreira internacional? O programa Inov Contact dá-te essa possibilidade. Há 370 vagas para estágios no estrangeiro. Os estágios têm a duração máxima de nove meses e realizam-se em mercados de interesse estratégico para Portugal, em empresas multinacionais de referência a nível mundial ou em PME com potencial de internacionalização e organismos internacionais de reconhecido interesse e mérito. Os jovens poderão efectuar as suas candidaturas até ao próximo dia 17. Maria João Bobone, responsável na AICEP Portugal Global pela gestão do INOV Contacto, diz que este é o "acesso aos jovens para uma oportunidade de alavancar a sua carreira profissional, internacionalizando-a!". Entre 2005 e 2008, o INOV Contacto garantiu 733 estágios, que verificaram uma taxa de empregabilidade de 90%. O INOV Contacto é promovido pelo Ministério da Economia e da Inovação, através dos fundos comunitários e do QREN Poph, sendo a AICEP Portugal Global a entidade gestora.

publicado por visaocontacto às 14:08
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Quinta-feira, 17 de Julho de 2008

Carta de Espanha

   Joana Saavedra Lourenço

 

   Sonae Sierra  |  Espanha  |  Madrird  |  C11

 

 

 

 

 

¡¡Hola a todos!!

 

Estive eu em Madrid durante os 9 meses de INOV Contacto e claro que é sempre bom viver e experienciar novas vidas, novos costumes e novas culturas. Posso dizer-vos que este é o meu 3º ano em Espanha. Já estive precisamente em Madrid em Erasmus, depois tive a oportunidade de ir viver 1 ano em Barcelona e retornei a Madrid novamente através do INOV Contacto. Esta é uma cidade que näo pára e por muito que se esteja sozinho, caso se queira, fácilmente se faz novos amigos pois aqui todos os espanhóis gostam de acolher e ir de “juerga” . As rendas säo carissimas, e os arrendatários uns abusadores, portanto, há que ter atençäo a isso e pôr-lhes um pouco de traväo das suas 1001 exigências. Há que negociar portanto, ser credível e vir com tempo para que a pressäo do tempo näo faça escolher algum apartamento que de todo näo reuna as melhores condiçöes!

 

A minha experiência na Sonae Sierra foi bastante aliciante, näo só pelo facto de trabalhar numa grande empresa, cujos processos estäo bem estruturados e organizados, como também pela própia cultura empresarial, como também (e näo menos importante) pelo facto de teres maior possibilidade de mudar para uma área que se enquadre no teu Curricum profissional e, com isso, crescer-se profissionalmente já que é o objectivo base deste programa.

 

Do meu ponto de vista, pela minha experiência vivida, pelo que sei e ouvi, posso dizer que o INOV Contacto é uma forma fácil de nos internacionalizarmos, de ir-se viver um ano para um sitio onde de outra forma provavelmente näo se teria possibilidade ou entäo apenas a conseguiria com grande grande dificuldade. No entanto, alerto para quem tenha já experiência profissional (sobretudo os de gestäo) que ao nível laboral, este programa näo proporciona grande crescimento, muitas vezes pode significar regressäo (tal dependerá do que se estiver a fazer anteriormente), pois a empresa receptora na maior parte das vezes näo recebe o contacteante com o intuito de prolongar a sua estadia na empresa pós INOV Contacto, logo, as funçöes desempenhadas näo iräo ter um relevo da dimensäo que teria caso fosse contractado directamente pela mesma.

 

Concluindo e, apesar de ter tido a sorte de poder ter realizado alguns projectos interessantes, gostei imenso do INOV Contacto única e exclusivamente pela experiência pessoal que me proporcionou.

 

publicado por visaocontacto às 14:52
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Sexta-feira, 18 de Janeiro de 2008

Uma Grande Oportunidade

   José Serra   -   IBM   -   Dublin, Irlanda

________________________________________________________

Como todos sabem o Programa Contacto tem como principal objectivo proporcionar uma experiência profissional no estrangeiro com o objectivo de abrirmos os nossos horizontes e aprendermos o mais possível com essa experiência, quer a nível profissional quer a nível pessoal. Quando, no ano passado, me disseram isto mas que devia preocupar-me em primeiro lugar com o aspecto profissional, ou seja, com a empresa onde iria estagiar e não tanto com o país, pensava que mo estavam a dizer apenas por dizer… Um ano volvido, compreendo agora que realmente o mais importante é a empresa onde estagiamos, os seus métodos de trabalho, o que lá podemos apreender... Digo isto porque era na altura recém-licenciado, sem experiência profissional e vejo agora o que o programa realmente me proporcionou, como me ajudou e até influenciou na área onde estou correntemente a trabalhar (no caso sou Eng. Electrotécnico e trabalho em Eng. Software).

Claro que passei por algumas dificuldades de adaptação à cultura irlandesa, e com isso passei até a valorizar mais a nossa, mas como no trabalho aprendi imenso e me senti sempre apoiado e valorizado foi quase sempre fácil ultrapassar os problemas que iam surgindo. Por isso, neste momento, posso afirmar com convicção que o programa me valorizou, talvez até mais do que eu esperava. Esforcei-me, mostrando sempre muita humildade de maneira a que reconhecessem sempre o meu empenho e vontade de aprender, tentei mostrar capacidade igual à dos outros colaboradores da IBM.

Considero que o tempo não foi perdido, antes pelo contrário, foi muito bem empregue. Graças a isso fui convidado a permanecer na empresa. Não só fui o primeiro contacteante, como também o primeiro português naquela área de trabalho da empresa, e apesar de ter decidido voltar para Portugal deixei as portas abertas para poder voltar e penso que as abri para outros contacteantes. Também por estes motivos me senti valorizado na empresa até ao último dia de estágio.

Penso que devemos aproveitar esta grande oportunidade que nos proporcionam pois valorizarmo-nos profissionalmente, pessoalmente e se possível, devemos valorizar a imagem de Portugal no estrangeiro.

publicado por visaocontacto às 10:50
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Segunda-feira, 2 de Julho de 2007

PROGRAMA CONTACTO

Por Professor Pedro Nevado (*)

 

 

Pedem-me para escrever umas linhas sobre o Programa Contacto. Para contar a história não é possível pois faltaria espaço e já lá vão muitas edições. Para realçar aspectos positivos seria uma missão interminável tantas são as boas experiências relatadas pelos contacteantes. Sublinhar os casos de sucesso em carreiras pessoais iniciadas com o Programa Contacto seria uma tarefa bem motivadora, mas essa está a cargo dos próprios. Falar do esforço, dedicação e amor à camisola com que a equipa dirigente e organizadora do Programa Contacto tem representado o ICEP ao mais alto nível seria uma obrigação, mas que a outros compete. Então, escrever sobre o quê?

A cada contacteante o programa oferece três “presentes”: a) um pequeno curso sobre gestão internacional; b) um conjunto de: boas práticas e experiências de pessoas que se destacaram na relação com o exterior; regras e deveres para com o país e as instituições; e c) uma mão cheia de incertezas, nomeadamente, que instituições para onde se vai, que país, que trabalho, que equipa de trabalho, que cultura, que consequências? Escrever sobre os dois primeiros presentes seria merecido, mas não tão desafiante como falar sobre o terceiro: a incerteza. Aparentemente ninguém gosta de lidar com a incerteza, existindo até distintos cientistas que consideram a aversão à incerteza como um dos elementos mais caracterizadores da cultura dum povo ou dum país. E sobre este aspecto pode-se dizer que Portugal foi grande quando soube gerir a incerteza. Os descobrimentos portugueses foram uma lição de como se deve lidar com ela, com perseverança, método e coragem. Por exemplo, em cada viagem que era feita pelo mar, tudo era registado em cartas, portulanos e notas: os ventos, as marés, os rumos, os baixios, as enseadas, a posição relativa das estrelas, os recortes terrestres, etc. A viagem que partisse de seguida respeitaria ao pormenor tudo o que tinha sido escrito pelo capitão anterior, confirmaria ou acrescentava o que emergisse, e arriscava a ir um pouco mais longe. De certa maneira é essa a missão que o Programa Contacto tenta passar a cada contacteante. Conhecer bem como se comportaram e destacaram os pioneiros sucessivos e tentar que cada um acrescente algo mais apelando à sua própria personalidade. Simples, mas exigente, nem sempre agradável, mas enriquecedor.

Não se trata, por isso, de um mero programa de formação profissional, antes se trata dum arrojado programa de formação pessoal, de assimilação e difusão do conhecimento, postura e aculturação internacional do “profissional português”. Aliando o programa com a sua respectiva filosofia encontramos um mix de inovação e empreendedorismo à escala internacional. Trata-se duma conjugação que está na base de interessantes e importantes desenvolvimentos que a economia portuguesa tem conhecido ultimamente em especial as empresas de base tecnológica, mas também as instituições que com elas e outras colaboram, como é o caso, por exemplo, da Universidade do Minho, da Universidade de Aveiro, do Instituto Superior Técnico, do ISEG e outras.

Esta convergência de relações entre instituições e empresas tem contribuído decisivamente para a redução da incerteza relacionada com novos projectos, novos produtos, novos mercados e novas parcerias. É o investimento no conhecimento. Hoje é relativamente consensual que o património físico deve ser superiormente complementado ou mesmo substituído pela acumulação de intangível esteja este em que sítio do mundo estiver. Neste sentido o Programa Contacto tem um papel extraordinário se for bem compreendido: ajudar, incentivar, reduzir a aversão à incerteza de jovens portugueses para criarem e inovarem e tornarem-se, quem sabe, verdadeiros empreendedores dentro das empresas onde trabalham por conta de outrem, ou nas suas próprias empresas. Acumular conhecimento na origem, em empresas hospedeiras, e, porventura, em empresas líderes, e fazê-lo numa perspectiva global de aculturação, de trabalho em diferentes equipas, com nativos de diferentes países, é um dos maiores investimentos que o país pode fazer nos seus jovens e no seu próprio futuro. Ao fazê-lo estará a interceder pela inovação e pelo empreendedorismo numa perspectiva transnacional.

Estudos recentes revelam que a actividade empreendedora em Portugal, incluindo a criação de novas empresas de base tecnológica, é ainda bastante inferior à média europeia, pelo que, também, contribuem menos para a riqueza nacional e para o crescimento da economia.

Como é sabido, as economias de escala e a pesquisa e o desenvolvimento têm sido importantes instrumentos para a competitividade na economia global que hoje conhecemos. Neste aspecto empresas como as portuguesas maioritariamente pequenas e médias, ou pequenas e micro à escala europeia ou global, têm à partida desvantagens relativamente àqueles dois instrumentos de competitividade. Por isso existe quem preveja o desaparecimento gradual ou mesmo rápido das PMEs à medida que a globalização se intensifique. A entrada fortíssima da China e da Índia nos mercados internacionais, tem sido um acelerador claro daquela realidade. Todavia, enquanto que muitas PMEs têm vindo a assistir à progressiva deterioração da sua competitividade, outras têm encontrado diferentes maneiras de se encaixarem nos mercados internacionais. Como?

A inovação pode substituir a eficiência pela escala. A capacidade para inovar, é, por isso, a chave para a competitividade das PMEs numa economia globalizada, seja em indústrias que utilizam elevadas competências em tecnologia, seja naquelas mais tradicionais. Na realidade, existe vasta literatura que refere a contribuição das pequenas empresas para o crescimento e criação de empregos pela inovação, quer introduzindo novos produtos, quer adaptando produtos já existentes às necessidades dos consumidores.

Reduzir a incerteza da capacidade competitiva pode passar pelo investimento na inovação, reduzir a incerteza na capacidade de obter ou manter trabalho pode passar por formação dirigida à capacidade empreendedora individual, reduzir a incerteza na capacidade para inovar pode passar pela acumulação de intangível utilizando a rede de contactos, de amizades e de interacção estabelecida com integrantes situados em todo o mundo.

O Programa Contacto nas suas diferentes versões tem aberto caminhos, desbravado receios e construído todo o tipo de alicerces para diferentes realizações, pelo que pertencer à rede contacto é cada vez mais integrar um escol de jovens abertos ao mundo com um cartão de visita quatrocentista que pode muito bem ser um dos orgulhos actuais do país.

(*) Professor na Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Gestão (ISEG).

publicado por visaocontacto às 18:32
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